quinta-feira, 13 de novembro de 2008

Formas de corrosão

Oi pesssoal!Vocês sabiam que existem várias formas de corrosão? Acho que isso contribui para o questionamento anterior, se existe direfença entre oxidação e corrosão.

A corrosão pode manifestar-se de várias formas. Algumas sao mais freqüentes que outras, e a ocorrência depende muito do ambiente e dos processos usados. Algumas formas de corrosão são:

Corrosão pelo ar: a maioria doa metais tende a se combinar com o oxigênio do ar, produzindo os respectivos óxidos. Não considerando a ação de vapores contidos no ar (de água, atc.), esse processo se dá de forma lenta para o ferro em temperaturas usuais de ambientes.

Entretanto, em alguna metais como o alumínio a corrosão é rápida, mas acontece o fenômeno da apassivação, ou seja, a camada de óxido formada na superfície isola o oxigênio e impede a continuação do processo.

A presença de vapor d’água acelera a corrosão e ainda mais se esse vapores contém substâncias agressivas como sais ou ácidos. Ocorre em ambientes industriais e locais próximos ao mar.A prevenção e o combate à corrosão dependem de cada caso. Métodos comuns são, por exemplo, uso de tintas protetoras, tratamentos superficiais como niquelagem e cromagem. É evidente que em alguns casos pode ser viável o uso de materiais mais adequados. Exemplo: alumínio ou plástico no lugar do aço.

Corrosão por ação direta: ocorre em casos em que o metal está diretamente em contato com substâncias que o atacam. É comum também em processos industriais. Exemplos: soluções químicas, sais ou outros metais fundidos, atmosferas agressivas em fornos, etc. A prevenção e controle são específicos e cada caso.

Corrosão biológica: ocorre em situações em que os microorganismos também podem provocar corrosão em metais. Isso é particularmante importante em indústrias alimentícias e sinilares.

Corrosão galvânica: é provavelmente o tipo mais cmum, porque a corrosão em função da água quase sempre se deve ao processo galvânico. Alguns casos típicos são reservatórios, tubulações ou estruturas exopostas ao tempo, submersas ou subterrâneas. Nessas condições, há presença, constante ou não, de água, favorecendo a formação de células galvânicas.

Referências bibliográficas:

http://www.mspc.eng.br/tecdiv/corr_110.stml

quarta-feira, 12 de novembro de 2008

Oxidação significa o mesmo que corrosão?

Oi pessoal! Ao relacionarmos a ferrugem com o fato da oxidação do ferro, questiono:

Será que oxidação significa o mesmo que corrosão? Será que toda oxidação é uma corrosão?

Por exemplo, ao deixarmos um suco natural de laranja por alguns dias na geladeira, irá haver uma oxidação. Será que podemos dizer que houve uma corrosão também?

Por favor deixe seu comentário e contribua para esse diálogo

Como se forma a ferrugem?

Olá pessoal! Costumamos associar a corrosão com a famosa “ferrugem”. Mas como ocorre esse fenômeno?

A corrosão pode ser vista como nada mais que a tendência ao retorno para um composto estável. Assim, por exemplo, quando uma peça de aço enferruja, o ferro, principal componente, está retornando à forma de óxido, que é o composto original do minério.




Supondo a corrosão do ferro, podemos observar no esquema que a superfície do metal é o cátodo e o centro da gota é o ânodo. Onde a gota está presente existirá a oxidação do ferro e a superfície reduzirá. Na verdade ocorrerá um fluxo de elétrons saindo do ânodo e se espalhando para toda superfície metálica.

As reações ocorridas são:

Fe0 → Fe2+ + 2e-(ânodo - oxidação do ferro)
O2 + 22O + 4e- → 4OH- (cátodo - redução do oxigênio para formação da hidroxila, OH-, que participará da formação do óxido).

Somando as semi-equações, temos:
2 Fe + O2 + 22O→2 Fe(OH)2

Geralmente o Fe(OH)2 (hidróxido de ferro II) é oxidado a Fe(OH)3 (hidróxido de ferro III), que é muitas vezes representado por Fe2O3 . 3H2O (ferrugem). A presença de íons em contato com o ferro facilita sua oxidação, por isso em regiões litorâneas (contêm maior concentração de sais) a ferrugem aparece com maior frequência.

Quanto mais íons existirem na água da gota, mais fácil ocorrerá a reação. Este é um exemplo de pilha com aplicação local, vista no nosso dia-a-dia, mas não é a única. Existem vários outros exemplos que como a utilização de metais de sacrifício, ou seja, metais com maior capacidade de oxidação, usados para evitar a corrosão dos outros metais, um exemplo de metal, que é utilizado com esta finalidade, é o magnésio, que se sacrifica pelo ferro.

As reações de eletroquímica não ocorrem somente com metais, mas também ocorrem nos processos de oxidação de plásticos, alimentos, entre tantos outros, sendo a eletroquímica bastante abrangente.


Referências bibliográficas:
http://www.quiprocura.net/corrosao.htm

PERUZZO, Francisco Miragaia (Tito); CANTO, Eduardo Leite do. Quimica na abordagem do cotidiano. São Paulo: Moderna, 2006.



Tipos de corrosão

Olá pessoal!

Temos em nosso dia a dia vários exemplos de corrosão como o caso dos automovéis qundo deixados ao relento, a palha de aço que enferruja, etc. Mas o que significa corrosão?

A corrosão é a inimiga natural dos metais, que reagem com o meio ambiente, formando uma camada superficial de óxido de ferro. Essa camada é extremamente porosa e permite a contínua oxidação.

Se você acha que corrosão é tudo a mesma coisa, engana-se, pois existem vários tipos de corrosão:

1. Corrosão Geral: se desenvolve em toda superfície ocasionando perda uniforme da espessura para potencializar a resistência a esse tipo de corrosão, sugere-se o aumento dos teores de Cromo, Níquel e Molibdênio, além da adição de Cobre.

2. Corrosão em Frestas: é um ataque localizado e ocorre em recessos, em cavidades, frestas e outros espaços onde se acumula um agente corrosivo. Adições de Cr, Mo e N aumentam a resistência à corrosão.

3. Corrosão Localizada / Pite / Alveolar: é caracterizada por um ataque localizado em uma área limitada, apresentando uma perfuração importante, enquanto as regiões vizinhas permanecem inatacadas. Os casos mais comuns desse tipo de corrosão ocorre em peças metálicas imersas em água do mar. Adições de Cr, Mo e N aumentam a resistência à corrosão.

4. Corrosão sob tensão Fraturante (CSTF): caracteriza-se com a associação de três fatores: tensões residuais no material, meio contendo cloretos e temperaturas acima de 60ºC. A CSTF se evidência pelo aparecimento de trincas radiais que se propagam com rapidez. No combate a essa corrosão utilizam-se materiais com alto teor de Níquel, como é o caso dos aços inoxidáveis Duplex.

5. Corrosão Intergranular / Intercristalina: é causada pela precipitação de carbonetos de Cromo nos sinais visíveis na superfície. Essa forma de corrosão representa um grande perigo, pois pode progredir consideravelmente sem ser notada. Para evitar esse tipo de corrosão é indicado o uso de ligas “L”, pois apresentam extra-baixos teores de C abaixo de 0,035% ou ainda a utilização de materiais estabilizados ao Titânio, Nióbio ou Tantálio.

6. Corrosão Galvânica: ocorre quando há o encontro de dois metais que apresentam diferentes potenciais elétricos. Esses contatos de diferentes metais deve ser evitado.

7. Corrosão Erosão: ocorre quando o metal é submetido a um meio corrosivo e um processo de desgaste mecânico. Nesse caso, a película passiva se encontra continuamente sob efeito corrosivo e abrasivo simultaneamente. Os aços inoxidáveis Duplex são resistentes a esse tipo de corrosão.

Referências bibliográficas:

http://www.elinox.com.br/index.php?option=com_content&task=view&id=29&Itemid=78